1.12.12

O primeiro-ministro «tem uma relação incerta com a verdade e intermitente com a realidade»

Esta semana, fica-me na memória pela quantidade de inverdades e discursos demagógicos que ouvi. Conforme a crise se agudiza, ouvem-se mais histórias sem conteúdos que nos encaminhem para a restauração da dignidade nacional.
Os discursos variam consoante a doutrina de cada um.
Simplesmente, lamentável.
Em extremo, ouvimos o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho acabar por confessar a Judite de Sousa, diante das câmaras da TVI, que Paulo Portas era a terceira figura do governo.
Todos sabem que Vítor Gaspar é o número dois.
Já se percebeu que o tempo afasta os dois partidos.
O debate do Orçamento Geral do Estado aclarou as divergências que se adivinhavam desde o início do mandato, mas sobretudo desde o passado mês de Setembro aquando do episódio da TSU, a famigerada Taxa Social Única que se propôs aumentar aos trabalhadores por conta de outrem e baixar às empresas. Então, Paulo Portas encontrava-se no Brasil.
Pedro Passos Coelho sucede a José Sócrates.
Parafraseando uma afirmação que o meu amigo Paulo Aido utilizou para definir o ex-primeiro ministro socialista, eu diria que o líder social-democrata «tem uma relação incerta com a verdade e intermitente com a realidade».
 

Sem comentários: