19.9.12

TSU – O meu contributo (3)


A cruzar: - Objectivos/Números/Impostos


A medida recentemente anunciada referente à TSU, segundo o Governo, tem como objectivo aumentar a competividade das empresas, o crescimento económico e consequentemente criar novos postos de trabalho.

Como já referi num outro post, não acredito que neste momento, esta medida feita avulso, transferindo a redução da TSU das empresas para os funcionários, o que vai fazer diminuir o consumo e por isso a receita das empresas, potencie algum desses efeitos. Contudo, concordo que:

1º) Há que fazer algo para garantir a sustentabilidade da segurança social;

2 º) O Estado tem, para além de reduzir a despesa, que encontrar verbas para tapar o buracão das contas públicas;

3º) Tem que promover a competitividade, o crescimento económico e consequente aumento do número de postos de trabalho;

4º) Tem que promover uma maior justiça e equilíbrio na nossa economia;

5º) Tem que ser menos penalizador para as empresas que em algum momento poderão passar uma faze menos boa;

5º) Tem que tornar mais atractivo o investimento em Portugal.

Nesse sentido, dando seguimento à proposta que apresentei,  entendo que poderá fazer sentido uma redução da taxa da TSU e em contrapartida, em vez de se transferir a totalidade ou a grande parte desta verba para os funcionários, criar uma taxa extra em função do nível industrial e tecnológico de cada sector ou empresa e ainda, enquadrada nestes objetivos, considerar também alguma alteração ao nível de IRC.

O que importa verificar e estudar, é se com estes cruzamentos se abre a possibilidade de atingir alguns ou a totalidade dos objetivos acima traçados.

Atenção: não é preciso colocar, de uma só vez, toda a carne no assador.

1 comentário:

C. Alberto disse...

Meus amigos,
Permitam um pequeno contributo.
Quando comecei a trabalhar (aos 14 anos) havia quem me dissesse que era parvo por descontar para a reforma, pois eles (os espertos) não descontavam e um dia, quando fossem velhos, alguam solução haveria de aparecer.

Descontei dezenas de anos.

Penso que, quer se ganhe muito ou se ganhe pouco, se a taxa de TSU for igual para todos é o mais justo e equilibrado, já que quando chegar a reforma também vão receber na proporcionalidade.

Em ambas as situações todos estão a encher (teoricamente) o mesmo fundo de investimento.

Porque razão agora aparece um "sopro" de que para uns poderá ser mais baixa do que para outros?

Depois temos outra situação: As reservas dos descontos para a Segurança Social têm sido desbaratadas, principalmente a partir de António Guterres, para outros fins que deveriam entrar no Orçamento Geral do Estado, como por exemplo Subsídios de toda a ordem, a que chamo caminhantes, porque os vejo a passear nos centros comerciais em grande número.

Se o Senhor Ministro que tem a pasta da Seg. Social legislar para mais tempo comunitário por parte dos que vivem (muitos à grande) de subsídios e à nossa custa, parte do problema desaparece.