7.11.11

Três perguntas aos nossos "queridos banqueiros".


Há muitos anos que no exercício da minha actividade profissional tenho que trabalhar com bancos e para começar este texto acrescento desde já que tenho sobre eles a pior das impressões no que diz respeito à seriedade e à ética.

Anos houve, felizmente já acabaram e espero que não voltem, que tinha frequentemente que negociar financiamentos, cartas de crédito e garantias bancárias, algo que para uma PME, devido à prepotência e posição dominadora dos bancos não é mais que um pesadelo. Lembro-me sem saudade alguma as horas que perdia a fazê-lo a tentar que muitas dessas transacções não implicassem avais pessoais, não só meus o que era impossível, como também de familiares que em nada estavam relacionados com as empresas.

Ficava furioso e tinha discussões intermináveis nos bancos por esta razão, até porque os via emprestar cada vez mais e mais dinheiro ao estado, a câmaras municipais, a empresas públicas e a empresas de capacidade financeira muito duvidosa.

Agora pergunto eu:

1 - onde estão os avais desses responsáveis e as tão apreciadas e solicitadas livranças em branco avalizadas respeitantes aos valores que originaram este buracão?
2 - porque não foram tão exigentes nesses financiamentos, como eram quando se tratava de um PME séria, honesta e com resultados positivos ao longo de vários anos, ou de um qualquer cidadão comum sério e honesto?

3 - onde estão essas garantias reais como tanto gostavam e gostam de falar?

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