7.10.11

É a Steve Jobs que se deve a arte de bem comunicar

Os publicitários devem-lhe uma homenagem. Depois da arte criada à mão, das artes finais pintadas e fotografadas para se fazerem as películas, das horas intermináveis para se fazer uma campanha, foi a Apple que revolucionou o mundo dos nossos sonhos. Os Macintosh, ou simplesmente Mac, eram e são os mais caros, mas dão-nos mão livre para criar um mundo inimaginável e inesgotável de ideias que nos ocorrem.
Jobs percebeu a importância do fantástico mundo da publicidade como veículo de comunicação, da cinematografia e da arte contemporânea. Ajudou todos aqueles que como eu começaram na profissão em 1981 e andaram mais de uma década a inventar com lápis, canetas de filtro, pincéis, barras de carvão e de pastel e a gastarem resmas de papel, de cartolinas e acetatos para fazerem as maquetas das campanhas que os clientes ‘brifavam’.

Steve Jobs, o verdadeiro pai da Apple, morreu, aos 56 anos, vítima de cancro. Foi o grande show man da Apple e revolucionou a informática que marcou os jovens, com o iPod capaz de levar a discografia mais completa na algibeira de um par de calças...

Mas, acima de tudo, revolucionou a indústria da publicidade que viu nascer na marca de Steve Jobs a maior arma de sempre dos criativos e da produção gráfica tanto estática como animada, os célebres Macintosh ou ‘Mac’, também eles inseparáveis companheiros dos jornalistas. Foram e continuam a ser o recurso inseparável da publicidade, o mais importante braço do marketing e que se encontra no ‘topo 10’ do sector ao nível mundial.

Perdeu-se o homem, mas as suas criações e visão do mundo vão, certamente, perdurar nas próximas décadas, oxalá despertem novos talentos naquela empresa que continua a lançar pedras sobre o charco e a permitir as delícias de quem trabalha na arte de comunicar.

José Maria Pignatelli

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