24.6.11

'Dão' com toda a certeza

Boas Vinhas pois claro! Qual vermute qual gin tónico...
Boas Vinhas branco, de 2010, excelente sugestão para o final de tarde diante de uns queijos Serpa, Nisa, Idanha-a-Nova ou Serra, pão alentejano ou broa de milho.
Muito bom também para uma entrada bem portuguesa de pêra Rocha ‘aloirada’ na frigideira com umas rodelas de morcela de arroz e farinheira assadas.
Bom para fazer companhia a um bolo de chocolate ou a um prato de marmelada com queijo e banana.
Inspiração para ‘abrir’ um almoço ou jantar.
Digno de substituir qualquer ‘cuba libré’ nas andanças das noites de fim-de-semana. Também excelente para nos acompanhar num por do Sol à beira mar.
‘Boas Vinhas’ é um Dão, com certeza. Por isso, um néctar difícil de construir. Mas nem por isso deixa de ter um dos melhores preços versus qualidade do mercado: nas grandes superfícies ronda os 4 euros a garrafa. Fiquei fã.
Mas afinal que vinho é este?
Talvez um branco ao jeito da moda. Cristalino. Leve. De paladar suave.
Este vinho foi criado pelo enólogo Nuno Cancela de Abreu que, em 1991, avançou com um projecto pessoal chamado Sociedade Agrícola Boas Quintas com o propósito de produzir ‘vinho de quinta’ na renovada região do Dão e com o desígnio de criar vinhos de elevada qualidade. A adega fica em Mortágua.
Mas este é acima de tudo um produto de marca portuguesa, mais um dos muitos que temos que bem podem ser nosso orgulho. Mas é bom que saibamos dar-lhes a importância devida, porque só assim os de fora também o poderão fazer e comprar português.


José Maria Pignatelli

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