26.3.11

O problema dos números errados nos estudos e sondagens.

A problemática dos números errados nas sondagens e nos estudos de mercado que abordei no post anterior é grave e pode criar graves prejuízos, vejamos os seguintes exemplos:

1 – Se os números estiverem errados ou derem uma má percepção da realidade e colocarem um canal de televisão indevidamente à frente de outro nas audiências, qual os custos que tem para o prejudicado e os benefícios para o que beneficia? Quantos milhões representam na facturação em publicidade?

2 – A empresa onde sou director-geral é colocada num meio que não é aquele onde na realidade está inserido, no qual nunca poderá ter a dimensão de outras empresas, isso fez com que durante vários anos aparecesse sempre abaixo da décima posição, o que confere um determinado valor à empresa. Contudo, se estivesse como devia estar, numa divisão que correspondesse ao sector onde actua, muito provavelmente hoje estaria colocado num dos lugares cimeiros, o que em termos de valorização da empresa é manifestamente diferente.

No que se refere ao CDS é a mesma coisa, se em vez dos 6,3% das sondagens, lá estivessem 15 a 20%, como acredito que seja mais ou menos a realidade, a valorização do partido por parte dos eleitores seria manifestamente diferente, a percepção das pessoas e as opiniões dos comentadores seriam completamente diferente. Tal como nos dois exemplos que acima aludi, também aqui há quem perca e ganhe com estas deturpações, o CDS tem perdido muito.

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