7.2.11

Arriscam-se pessoas e bens em nome da sua defesa

A prepotência de quem manda demonstra-se de várias formas. Muitas vezes com grandes aparatos com maiores ou menores resultados práticos.
Por vezes garantir a segurança de pessoas e bens e a ordem pública merecem iniciativas pouco simpáticas para o comum dos cidadãos sobretudo para os cumpridores das regras instituídas. E em muitos casos arriscam-se as vidas e os bens em nome da Lei.
As autoridades devem ponderar sobre as consequências das operações de fiscalização que organizam.
Não é crível que num País que se intitula civilizado se façam auto stop por via de cortes da circulação em plena auto-estrada e num período nocturno com crescente diminuição da visibilidade por aumento da humidade. Nem sequer vou discutir a base legal que suporta estas iniciativas, antes preocupar-me com a injustiça do condicionamento de um serviço pago pelos utilizadores. Tal qual sucede com as obras e cortes de via.
Por outro lado, continuamos em alta em matéria de sorte – na operação da madrugada de Domingo na A2 não ocorreram quaisquer acidentes na cauda da coluna que se formou nas faixas de rodagem quando o trânsito foi forçado a passar todo por dentro de uma zona de reabastecimento.
Também aqui poderíamos equacionar a relação entre a concessionária do abastecimento de combustíveis e a GNR que permite estas operações de certa forma desproporcionadas e reveladoras da falta de meios e de recursos humanos que as permitam fazer junto dos locais de diversão nocturna ou suas acessibilidades, esses sim os locais apropriados para estes actos de fiscalização... e que não colocam pessoas e bens em risco em nome da sua defesa.
A Administração Interna do País está mal dirigida!

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