27.10.10

O peso do Estado paralelo - desacordo 1

O Partido Socialista não entendeu as propostas da comissão nomeada pelo PSD, liderada por Eduardo Catroga... O que não significa que não tenhamos orçamento.
Imaginem as duas últimas filas da bancada do PSD, onde se encontram alguns notáveis apoiantes de Cavaco Silva não cumprirem a disciplina de voto e viabilizarem o documento do governo(!?).
Mas mesmo que assim não seja pode governar-se por duodécimos e não vem mal ao Mundo que isso aconteça. Acredito mesmo que as agências de rating nem sequer se vão preocupar muito com isso.
Mais devo recordar que Eduardo Catroga teve de o fazer no último mandato de Cavaco Silva a primeiro ministro.
O País não fechou.
As questões de fundo são outras, muito mais preocupantes como a existência de uma espécie de um novo Estado paralelo, onde gravitam os institutos públicos, empresas municipais, e público-privadas regionais com clara desvantagem para o sector público... e cujos custos das obras que fazem vão ser pagas nas próximas duas e três décadas.
Depois, falta conhecer a realidade dos custos - e o que isso representa na despesa pública - do BPN e do BPP que se adinham representar mais de 3,5% do Produto Interno Bruto.
Sobre este assunto despeço-me com até já.
José Maria Pignatelli

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