11.3.10

JI/EB1 Barbosa du Bocage (Póvoa) - O que pretendem os pais:

- Falta de auxiliares de acção educativa: no inicio do ano lectivo contava a escola, com uma população de 286 alunos do primeiro ciclo e 75 do pré-escolar, com 10 auxiliares de acção educativa; destas, 3 estavam destinadas ao pré-escolar, 2 ao ensino estruturado e 5 aos restantes alunos; destas 5 uma é invisual com as limitações inerentes, sobretudo quando se trata de um novo espaço físico. Tendo este número sido considerado insuficiente e após muita insistência da APEL, foi contratada 1 auxiliar. O contrato terminou em Dezembro e, ao contrário das nossas expectativas, uma vez que a gestão deste pessoal ficou a cargo da CMO a partir de Janeiro, não foi renovado o contrato ou efectuados outros. Chegámos já ao cúmulo de atrasar a ida ao hospital de crianças acidentadas (tendo que esperar pelo encarregado de educação) por não haver uma auxiliar que a acompanhasse.

- Horário insuficiente da psicóloga: existem várias crianças com necessidades urgentes de acompanhamento da psicóloga, devidamente sinalizadas pelos professores e educadores mas que não têm vaga no reduzido horário da mesma.

- Existência de turmas em horário duplo: a sobrelotação da escola tem vindo a tornar-se evidente; não existem espaços disponíveis para ATL, AEC, apoio ao estudo ou qualquer actividade extra. São utilizadas para estas actividades a sala da Associação de Pais, a sala dos professores, a sala da coordenadora, a biblioteca e, por vezes, até a arrecadação; as crianças vão à vez à casa de banho, durante os intervalos, para não importunarem as aulas que decorrem. Esta situação não é digna!

- Falta de “telheiro”: como todos sabemos este tem sido um inverno muito rigoroso e, com a existência de turmas em horário duplo, as crianças vêm-se obrigadas a permanecerem nas salas de aula durante os intervalos ou, em alternativa, à chuva e ao frio. A CMO comprometeu-se a iniciar a construção do telheiro na interrupção lectiva da Páscoa, a nosso ver demasiado tarde, não tendo apresentado solução imediata e provisória, submetendo as crianças a uma situação inadmissível. Aguardamos com expectativa as férias da Páscoa!

- Existência de muros excessivamente altos: esta é uma questão que muito preocupa os pais uma vez que esteve já na origem de alguns acidentes, alguns com gravidade. Solicitámos a resolução urgente deste problema. Nada, até ao momento.

- Espaço comum para ginásio e refeitório: diariamente é necessário montar e desmontar as mesas do refeitório para permitir a sua utilização para a educação física; esta é uma tarefa árdua, sobretudo se tivermos em conta a insuficiência de funcionários.

- Falta de sinalização e de espaço de paragem de transporte de crianças: esta foi a única questão que verificamos ter tido intervenção mas, mesmo assim de forma insuficiente: colocou-se sinalização de proximidade de escola e uma passadeira, mas mantêm-se o problema do estacionamento do transporte de crianças o que tem provocado o caos e situações de perigo, até porque se trata de uma rua estreita, com dois sentidos de trânsito. É uma situação de fácil resolução cujo atraso só se pode interpretar como falta de interesse e preocupação por parte das entidades competentes.

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