29.10.09

Carta de Condução/Formação.


Quando algum de nós preenche um curriculum ou vai a um a entrevista de emprego, para além dos dados pessoais e de nos solicitarem qual a experiencia profissional, há quase sempre quatro questões que nos colocam:

1 - Qual a escolaridade ou grau académico,
2 - Conhecimento de informática,
3 - Conhecimento de Inglês falado e escrito;
4 - Se temos carta de condução.

Sem querer avaliar neste post a forma, a metodologia ou os resultados, o que é certo é que temos assistido nos últimos anos ao investimento dos governos, com especial evidência do último, no sentido de possibilitar que a população em geral tenha mais conhecimentos e ferramentas que lhe permitam ter mais conhecimento.

Nesse sentido foram tomadas medidas como: - tornar o 12º ano obrigatório; a introdução do inglês no primeiro ciclo e o famoso “Projecto Magalhães”.

Tendo tudo isto em consideração, não percebo como é que em vez de se facilitar também o acesso à carta de condução, se tomam medidas no sentido de as tornar mais caras e dispendiosas. É que a carta de condução não pode continuar a ser considerado um bem de luxo e supérfluo, ela é hoje em dia tão importante como falar inglês, ter o 9º ano ou conhecimentos de informática.

Esta medida vem inflacionar os custos das famílias, com especial evidencia as mais numerosas e as com menores recursos financeiros.


Nota: Este post é escrito na sequência do anterior “Tirar a carta vai ser mais caro”.

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