26.12.05

Um Rumo (Uma Vida Melhor) – Porque me meti nisto?

Uma vida estável, tanto do ponto de vista afectivo e familiar, como económico e profissional foram factores determinantes para que há pouco tempo tenha sentido a necessidade de começar a intervir no sentido de contribuir para que mais pessoas possam usufruir de uma vida melhor. Contribuíram também de forma decisiva para este facto a influencia dos meus pais, sobretudo da generosidade da minha mãe, na educação que recebi, assim como o facto de ser pai e não crer deixar aos meus filhos um país no estado em que parece que Portugal esta a cair.

Estou ainda a intervir porque:

1ª) Porque penso que nasceu comigo, se não nasceu cedo se manifestou o gosto pela acção e por novos projectos; sinto que sou capaz, tenho força e capacidade para levar este em frente;

2ª) Porque há muita coisa neste mundo e em Portugal que me incomodam - a pobreza, a discriminação, exclusão social, desigualdade de oportunidades, falta de solidariedade, injustiça, criminalidade, arrogância, vaidade, egoísmo, luxuria, gula, corrupção, etc., etc.;

3ª) Porque sou um privilegiado – sou da opinião que a felicidade e a sorte não caiem do céu aos trambolhões, procuram-se, luta-se por elas, sempre lutei e sempre me esforcei por as ter, mas há tantos, tantos, que também se esforçam, lutam e “parece” que não a conseguem ter.

4ª) Porque tenho umas “dividas” - estou certo que embora tenha lutado por ter sorte e por ser feliz sempre fui protegido por Maria, Nossa Senhora, Mãe de Jesus Cristo. Não esqueço, nem os portugueses devem esquecer que Maria apareceu em Fátima, em Portugal e que foi aqui que deu um grande sinal para o mundo “encarregando-nos a nós” de o divulgar.

5º) Papa João Paulo II – Porque tive o privilégio de ter vivido grande parte da minha durante o pontificado deste Papa, ele que foi sem duvidada a maior personagem do séc. XX e umas das maiores da história da humanidade, foi e é para mim uma referencia. Faço votos para que o mundo não esqueça a sua mensagem.

6º) “Eles” fazem, e nós deixamos. Basta e Chega. Porque há em mim um sentimento qualquer, o qual penso que é transversal á grande maioria da sociedade portuguesa e que nos faz dizer “eles” fazem, a culpa é “deles”, são sempre os “mesmos”, só pensam “neles” e penso que já chega. Penso que chega, chega de atirar a culpa para cima dos outros e de me aliar das minhas responsabilidades. Chegou a hora de gritar bem alto basta, é isso que comecei a tentar fazer.

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